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O homem do meio por cento: como a direita fracassou na tentativa de fazer de Joaquim Barbosa um futuro presidente

19/11/2013 11:37

O homem do meio por cento: como a direita fracassou na tentativa de fazer de Joaquim Barbosa um futuro presidente


Postado em 17 nov 2013
O contrário do americano Blaise

O contrário do americano Blaise

Joaquim Barbosa é grosseiro, vingativo, arrogante, presunçoso, antipático, impiedoso e deslumbrado: ele é, em suma, o antibrasileiro.

A mídia tentou transformá-lo no oposto disso, mas felizmente a verdade se impôs. Não faz tanto tempo, publicações interessadas em promovê-lo disseram que sua máscara seria um dos destaques do Carnaval de 2013.

Ninguém as viu nas ruas.

Na última pesquisa de intenções de voto para 2014, Joaquim Barbosa foi lembrado por 0,5% dos ouvidos. Repito: meio eleitor em cada 100 citou JB. Perto dessa miséria de intenções, até Aécio parece uma potência.

Barbosa era uma grande esperança para a direita brasileira. Mas ele não pegou, simplesmente. Não aconteceu. Porque ele é a negação da alma brasileira.

Compare Barbosa com o recém-eleito prefeito de Nova York, Bill de Blasio. Este é um fato novo. Esmagou seu rival republicano nas eleições com uma campanha em que ele disse que Nova York não pode mais viver com tamanha desigualdade social.

Metade dos novaiorquinos são pobres ou perto disso. Há 50 000 pessoas sem teto na cidade que era vista como a capital do mundo.

Blasio disse: “Chega”. Estendeu a mão aos desvalidos. Sorriu aos islâmicos, tão discriminados – e tão espionados — depois do Onze de Setembro. Fez tudo isso sorrindo, falando a linguagem do povo – bem ao contrário do pedante e carrancudo JB.

Blaise representa os 99%. JB é o 1% togado. Blaise é um fato novo, a esquerda dando sinal de vida nos Estados Unidos. JB é o fato velho, um neolacerdista que faz do moralismo uma arma para enganar aquele extrato da classe média retrógrado, reacionário, egoísta e preconceituoso.

Como lembrou a atilada Lulu Chan, JB é o nosso Javert – o sinistro personagem criado por Vítor Hugo em Os Miseráveis.

A posteridade haverá de dar-lhe o papel que ele merece. No presente, este antibrasileiro é o Homem do Meio por Cento.

Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

 

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As lições de um falso republicanismo

18/11/2013 17:48

Home » IdeologiaSTF

As lições de um falso republicanismo

Enviado por Miguel do Rosário on 17/11/2013 – 1:14 am37 comentários

Esse comentário, publicado no blog do Nassif, traz alguns argumentos importantes para a construção de uma filosofia de Estado, que contemple soberania popular e respeito à política. Prestem atenção nos argumentos sobre a escolha dos procuradores e ministros do STF, e sobre o exagero das penas impostas a personagens secundários, como Simone Vasconcelos, secretária de Marcos Valério.

A ingenuidade petista e o fator Márcio Thomaz Bastos

sab, 16/11/2013 – 19:34 – Atualizado em 16/11/2013 – 19:59

Por Motta Araujo, no blog do Nassif.

Nenhum governo pode se escusar por ingenuidade no Poder. O PT cometeu erros em sequencia, a fatura desses erros chegou agora no martirio desse processo de Kafka, uma catarse para os reus e uma tragicomedia felliniana pela absurdidade do conjunto da obra, exaltada pela transmissão ao vivo, algo inédito no mundo juridico do planeta.

1. Nomear um “amigo” sem ideal politico para o Ministerio da Justiça, uma pessoa “nefasta”, vocacionada apenas pelo ego, pela vaidade e pelo ambição de ter ligações para inflar seu papel de advogado criminalista mais caro do Pais.

Quando chegou a Ministro disse que “estava adorando ser Ministro”, frase vulgar e frivola, ninguem é Ministro para “adorar” o usufruto do cargo e sim para prestar serviços ao Pais. Depois disse que estava aposentado e não iria mais advogar, disse publicamente. Mal deixou o cargo voltou a advogar até para o Carlinhos Cachoeira e para quem mais lhe pagasse. Depois do estrago que legou para o PT continua desfilando por festas, coqueteis, etc. como se nada houvesse acontecido e como se o mensalão não fosse come ele, que já faturou direta ou indiretamente seus honorarios que são estratosfericos.

2. Por ter um Ministro da Justiça sem visão e muito menos estrategia politica, esse personagem essenciamente negativo para o projeto do PT deixou passar frangos inacreditaveis para cargos chaves da governabilidade, dois Procuradores Gerais e tres Ministros do STF que só agiram contra o PT, nunca a favor, nem para disfarçar.

Um dos Ministro sem vida pregressa conhecida, cheio de cursos no exterior mas sem experiencia de juiz, de perfil incognito e sem que alguem conhecesse mesmo superfilciamente sua personalidade nebulosa.

Roosevel nomeou 7 juizes da Suprema Corte de sua absoluta confiança, frequentadores de sua casa de campo em Hyde Park, como Felix Frankfurter. Foi inacreditavel Lula nomear Ministros do STF sem que ele nunca tivesse conversado com eles, quer dizer sem ao menos ve-los face a face, o que uma patroa faz até antss de contratar uma cozinheira.

Pior ainda foram os Procuradores Gerais, os maiores carrascos do PT, a manobra de juntar 37 sem foro privilegiado a 3 com foro foi uma rasteira que o PT (a partir do Ministro da Justiça) deixou passar batido. È esse o DNA da condenação. Naquele momento o “”Deus”" (só se for de confraria de vinhos) tinha força politica para impedir essa loucura e não o fez. Mais ainda, depois do Procurador Geral montar a arapuca inda foi reconduzido ao cargo.

Na bisecular democracia americana o Procurador Geral é de ABSOLUTA confiança do Presidente, que pode demiti-lo a qualquer instante, não só ele como qualquer um dos 75 Procuradores Fderais. Bush demitu 8 em um só dia e quando lhe perguntaram porque respondeu “Porque eu quis. Posso nomea-los e demiti-los”. E ninguem contesta que os EUA são uma democracia, de tal forma solida que elegeu um fulano filho de muçulmano do Kenia e não branco.

3. O PT chegou ao poder em 2003 sem conexões ou relações do meio juridico. Se tivesse não teria feito essas nomeações sem logica, fiou-se exclusivamente nesse MTB que levou os melhores lideres do PT para um alçapão.

O PT tinha que nomear Procuradores Gerais e Ministros do STF alinhados com o PT, como fazem todos os Presidentes dos Estados Unidos e da França. É prerrogativa de governos preencherem esses cargos com nomes de sua confiança MAS o inefavel homem das meias de seda suiças, sua marca registrada (e que recomendou a Lula) inventou uma bobageira de que ele se orgulhava “”o republicanismo” para nomear titulares de cargos-chaves como Diretor da PF, Procuradores e Ministros de Tribunais Superiores, ” ah, eu sou republicano” se gabava enquanto preparava a corda para o PT com o tal republicanismo fajuto de surfadores da “Democracia da Constituição de 88″, aquela que impede o Brasil de ter governabilidade e que saiu dos corredores da OAB( que ele presidiu) em combinação com o MDB.

NÃO EXISTE REPUBLICANISMO, isso é uma falacia. Governo existe para governar, não para escolher gente sem compromisso algum com quem o nomeou, em homenagem de um teórico REPUBLICANISMO, de que se orgulhava esse Zé Colmeia sem noção e que inventou os personagens que crucificaram o PT com prisão de seus maiores lideres.

4. A conta dos erros chegou, com um julgamento-show de péssimo gosto onde poucos se salvam, alguns por papeis de carrascos, outros por omissão e falta de coragem para enfrentar aberrações juridicas.. E o show vai continuar mesmo na execução das penas, a Globo passando horas a fio sobre o embarque dos presos em um avião, uma coisa de virar o estomago pela estupidez e mau gosto, convocando “”professores de direito”" sempre os mesmos dois para falar obviedades, a linha-merval é de sempre domonizar o PT e nunca contestar o absurdo das penas e da destruição de pessoas laterais como Simone Vasdconcelos e Katia Rabelo, esta uma fragil bailarina condenada a pena muito pior do que o assassino Pimenta Neves, mas será que ninguem vê o absurdo disso? Qual o imenso perigo que Simone Vasconcellos e Katia Rabelo representam para a sociedade? Katia passou a dirigir o banco pela morte trágica da irmã Junia, que foi estraçalhada pelas pás de um helicoptero, precedida pela morte do pai, Sabino Rabelo, um respeitado empresario. Qual imenso erro ela praticou? Dirigentes dos bancos que provocaram a crise de 2008 não tiveram esse tipo de pena.

Simone é uma funcionaria da agência, nem sócia menor é, condenada a uma pena que nem Stalin daria a um personagem secundario, como passou batido por 11 sumidades do Direito? Traficantes, estrupadores, contrabandistas, receptadores de carga, assaltantes a mão armada, não tem penas tão longas, como isso não ressalta aos olhos? Ou será que o meda de enfrentar o bullying forense foi maior? Quando TODOS foram chamados de chicaneiros, porque não individuado o xingamento, porque ficaram todos quietos? Essa questão é muito maior e muito mais grave do que o proprio julgamento do mensalão, em que mãos o PT nos colocou?

E o processo-simbolo vai servir como exemplo para ACABAR COM A CORRUPÇÃO? Aonde? Na India? Francamente.

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A OMISSÃO DO DITADOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

18/11/2013 17:41

 

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O QUE A OAB ACHA DISSO?

18/11/2013 17:38

 

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TIJOLAÇO: OS DOIS JOSÉS E SUAS ASAS

16/11/2013 21:08
 
Publicado em 16/11/2013

TIJOLAÇO: OS DOIS 
JOSÉS E SUAS ASAS

O rigorismo do STF não se aplicou aos torturadores que anistiou

 

 

Conversa Afiada publica excelente artigo de Fernando Brito, do Tijolaço, ainda fora do ar: 

 

A MANEIRA MAIS SEGURA DE MEDIR O CARÁTER DE UM HOMEM É NAS ADVERSIDADES.


Há dois séculos, quase, Victor Hugo escreveu, em seu “Os trabalhadores do Mar”:

“A pressão da sombra atua em sentido inverso nas diferentes espécies de almas. O homem, diante da noite, reconhece-se incompleto. Vê a obscuridade e sente a enfermidade. O céu negro é o homem cego. Entretanto, com a noite, o homem abate-se, ajoelha-se, prosterna-se, roja-se, arrasta-se para um buraco, ou procura asas”.

Dois josés, Dirceu e Genoíno, são destes que arrostam as dores da batalha que escolheram.

Estão sendo presos como símbolos, não como criminosos.

Este país sempre foi e é generoso com os corruptos de verdade.

Busque em sua memória e veja se os malufes, os ademares, os tantos que se tornaram crônicos reincidentes por desvio de dinheiro público tiveram este tratamento. Aos que engordaram nas tetas da ditadura, como muitos dos “capitães da mídia” jamais sequer acusaram.

E aos dois josés, jamais acharam ou sequer alegaram cofres ou contas suspeitas.

Condenaram-os dispensando prova objetiva, com base no “domínio do fato”, de forma inédita no Judiciário brasileiro.

O STF, tão cioso da interpretação rigorista das leis – ao ponto de absolver, em nome de uma lei da anistia editada na ditadura, o assassinato, a tortura, a mutilação de seres humanos – entrou para o perigoso terreno do “clamor público”, na verdade o clamor que se publica, expresso numa campanha de mídia de proporções gigantescas.

Despejou-se sobre os josés a treva e não se admitiu nada que não fosse a confirmação do julgamento antecipado pela culpa.

Mais, exacerbaram-se ao máximo as punições, porque era preciso expor como criminosas não  suas figuras pessoais , mas a causa e o projeto a que serviram em toda a sua vida adulta.

Prisão não é novidade para eles, mas as da ditadura – exatamente por isso – foram mais fáceis de entender e, apesar da tortura, de suportar.

Ambos deram sua juventude pela restauração da democracia e descobrem, na hora em que seu outono chega, que a democracia serviu-se, contra eles, de um ódio sofisticado, mais cruel que o dos ditadores.

Não se os absolve, aqui, porque não é possível sem um julgamento justo, dizer se há ou não culpas a expiar.

E não houve julgamento justo.

Mesmo quando se tratou de um recurso de límpido e claro direito, como o dos embargos infringentes, tentou-se manipular para que fosse negado, o que por muitíssimo pouco não ocorreu.

Os ministros cuja convicção pessoal apontava pela absolvição foram expostos como se fossem cúmplices do alegado crime e pressionados até a execração pública.

Já os que se dispunham ao papel de algozes,estes foram tratados como heróis pela mídia.

Este processo, que teve o evidente propósito de atingir Lula, pessoalmente,não alcançou este objetivo.

Mas teve um efeito terrível, do ponto de vista político e humano.

No político, privou seu partido -e, em parte, o seu projeto – de dois de seus melhores quadros, tanto da negociação política quanto da visão estratégica. O PT, sem seus josés, perdeu consistência e protagonismo. 

No humano, faz cada homem de bem deste país sentir – enquanto as bestas-fera comemoram – a dor de ver pessoas serem submetidas a uma pena que – se no máximo é dado pelo que é universal na política brasileira, sem o financiamento públicos que jamais aceitam adotar – é certamente desproporcional e revestida do que mais ofende o sentimento de Justiça: a vingança, o interesse político e a crueldade.

Os dois josés foram lançados sob a noite do banimento, mais que da prisão.

Porque nada é capaz de prender o pensamento, a vontade, a dignidade humana.

Que cria, como disse Hugo, asas e voa por sobre qualquer muro com que se a queira encarcerar. 

Estamos diante de um momento raro: aquele em que as vítimas se agigantam e os algozes murcham sob o peso da vergonha.

 

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Zeca Dirceu: Uma história que se repete

16/11/2013 19:58
 

Zeca Dirceu: Uma história que se repete

publicado em 15 de novembro de 2013 às 22:31

Um filho do Brasil

Por Zeca Dirceu

Falar que a prisão do ex-ministro José Dirceu foi resultado de um julgamento político, de exceção, pressionado pela grande mídia e que foi condenado sem provas, é quase uma obviedade. É discorrer sobre assunto que grande parte dos brasileiros já tem conhecimento. Hoje, pretendo me posicionar não como agente público, deputado federal ou ex-prefeito. Falo como filho mais velho de um homem que doou a sua vida pela transformação do nosso país. Falo pelas minhas irmãs, pelos meus tios, avó, mãe e filha, num momento em que a nossa família está sofrendo muito.

Meu pai tem 67 anos. Nasceu em Passa Quatro, interior de Minas Gerais. Ativista estudantil, obcecado pela luta democrática, depois de ter sido exilado em Cuba, ficou refugiado clandestinamente no interior do Paraná, quando conheceu e se casou com minha mãe Clara. Tenho 35 anos e sou fruto desta trajetória de meu pai.

Tendo plena convicção sobre a sua inocência, quando sou questionado sobre o mensalão, sempre digo que não é da natureza de nenhum filho condenar o próprio pai. Quem já teve alguém a quem ama muito nessa situação de fragilidade, com certeza compreende o que estou falando. Especialmente, quando o direito de liberdade é retirado de quem sempre buscou um país onde todos fossem verdadeiramente livres política e socialmente, mesmo que para isso precisasse sacrificar a convivência com a sua própria família, como foi o caso do meu pai.

Estou me sentindo como a minha avó se sentiu há décadas quando viu seu filho preso, torturado e expulso do país pela ditadura militar. Hoje com 93 anos, mais uma vez ela suporta todas as cenas. Parece história repetida! É uma sensação de muita tristeza e preocupação, mas ao mesmo tempo de uma certeza, a mesma que carregava vó Olga quando meu pai tinha vinte e poucos anos, de que só sairemos vitoriosos de mais esta situação, se enfrentarmos a tempestade com muita coragem.

Quando eu tinha 6 ou 7 anos de idade, o PT ainda era apenas uma semente plantada no coração de poucos, mas eu já acompanhava em São Paulo toda a articulação daqueles homens e mulheres que tinham uma determinação que parecia estourar no peito. Tenho a história do meu pai, o Zé dos petistas, e de todos os seus companheiros, como inspiração. Sempre me emociono ao pensar do que eles foram capazes de suportar para que os padrões da ditadura fossem rompidos.

Tenho muito orgulho por ter a oportunidade de fazer parte dessa construção. Hoje já consegui construir o meu próprio caminho político, mas nunca deixarei de respeitar e admirar toda a história de vida de meu pai. Não são histórias iguais, nem semelhantes, mas eu me sinto parte dele e tenho certeza de que ele também se sente parte de mim. É uma relação permeada e alicerçada pelo amor.

Estaria mentindo se dissesse que meu pai não está revoltado com toda esta situação. Como ele se sente? Às vezes tenho a impressão que não acredita que isso realmente esteja acontecendo. Muitas vezes imagino que ainda pensa que pode acordar no meio deste grande pesadelo. Quem o conhece, sabe que ele não se conforma com injustiças. O que me deixa mais tranquilo é saber que meu pai é muito forte e não está sozinho, junto dele há muita gente de bem.

Se por um lado temos a força de uma mídia esmagadora de direita, que não se conforma com as transformações positivas de distribuição de renda em todo o país; de outro temos a energia dos brasileiros que já provaram que querem viver num país em constante crescimento e da militância que nunca abandona o seu projeto político e o apoio aos seus pioneiros.

Este é um momento em que precisamos aceitar as lágrimas, sem deixar de alimentar a esperança. A única coisa que peço a Deus é que mantenha a chama da fé acesa na vida do meu pai. Assim, tenho certeza que ele, enquanto suspirar, continuará batalhando para provar a verdade e não desistirá de suas lutas.

E nós vamos continuar defendendo a democracia e os direitos igualitários, dando sequência a essa bela história moldada desde a década de 80. Com humildade, mas também com muita garra, não deixaremos a nossa estrela parar de brilhar!

 

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A carta aberta de Jose Dirceu

15/11/2013 20:20

A carta aberta de Jose Dirceu

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO
 
15 nov 2013/0 Comentários/ Blog do Zé /Por Zé Dirceu
O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando – e violando – garantias individuais asseguradas pela Constituição e pela Convenção Americana dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.
 
A Suprema Corte do meu país mandou fatiar o cumprimento das penas. O julgamento começou sob o signo da exceção e assim permanece. No início, não desmembraram o processo para a primeira instância, violando o direito ao duplo grau de jurisdição, garantia expressa no artigo 8 do Pacto de San Jose. Ficamos nós, os réus, com um suposto foro privilegiado, direito que eu não tinha, o que fez do caso um julgamento de exceção e político.
 
Como sempre, vou cumprir o que manda a Constituição e a lei, mas não sem protestar e denunciar o caráter injusto da condenação que recebi. A pior das injustiças é aquela cometida pela própria Justiça.
 
É público e consta dos autos que fui condenado sem provas. Sou inocente e fui apenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha – contra a qual ainda cabe recurso – com base na teoria do domínio do fato, aplicada erroneamente pelo STF.
 
Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa, que durante esses oito anos me submeteu a um pré-julgamento e linchamento.
 
Ignoraram-se provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público. Provas que ratificavam que os pagamentos realizados pela Visanet, via Banco do Brasil, tiveram a devida contrapartida em serviços prestados por agência de publicidade contratada.
 
Chancelou-se a acusação de que votos foram comprados em votações parlamentares sem quaisquer evidências concretas, estabelecendo essa interpretação para atos que guardam relação apenas com o pagamento de despesas ou acordos eleitorais.
 
Durante o julgamento inédito que paralisou a Suprema Corte por mais de um ano, a cobertura da imprensa foi estimulada e estimulou votos e condenações, acobertou violações dos direitos e garantais individuais, do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados – violadas mais uma vez na sessão de quarta-feira, quando lhes foi negado o contraditório ao pedido da Procuradoria-Geral da República.
 
Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca  fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político.
 
Esta é a segunda vez em minha vida que pagarei com a prisão por cumprir meu papel no combate por uma sociedade mais justa e fraterna. Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites.
 
Mesmo nas piores circunstâncias, minha geração sempre demonstrou que não se verga e não se quebra. Peço aos amigos e companheiros que mantenham a serenidade e a firmeza. O povo brasileiro segue apoiando as mudanças iniciadas pelo presidente Lula e incrementadas pela presidente Dilma.
 
Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro, combatendo por sua emancipação e soberania.

 

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José Genoíno, a velha mídia e o STF: quem será condenado pela História?

15/11/2013 19:43

José Genoíno, a velha mídia e o STF: quem será condenado pela História?

 

publicada sexta-feira, 15/11/2013 às 19:44 e atualizada sexta-feira, 15/11/2013 às 19:56

 

 

                  “Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.”

por Rodrigo Vianna

José Genoíno foi preso no Araguaia, nos anos 70. Preso e torturado pela ditadura militar. Na época, era do PCdoB. Ao fim da ditadura, ajudou a fundar o PT, e foi dos mais importantes parlamentares da história petista.

No dia 15 de Novembro de 2013, volta à prisão. Desta vez, vítima de um processo em que a Justiça – sob intenso cerco midiático – condenou sem provas Genoíno e José Dirceu.

Genoíno apresentou-se à Polícia Federal, e deve cumprir pena em regime semi-aberto.

Certamente, o líder petista cometeu vários erros em sua longa trajetória – como qualquer um. Mas num país em que banqueiros são soltos com HCs suspeitos, num país em que jornalistas e revistas em concubinato com o Jogo do Bicho seguem a ditar regras, num país em que jornais que apoiaram o golpe militar fazem papel de vestais da República, num país em que privatas e vendedores do patrimônio público desfilam pelos salões da elite, nesse país a prisão de Genoíno é um símbolo de injustiça.

O PT abriu mão do confronto nos últimos anos. Líderes do partido fizeram de tudo para acalmar e tourear a velha elite. Cederam em quase tudo. Ainda assim, seguem a ser vistos como “intrusos”, num país desde sempre comandado por fazendeiros (sejam eles proprietários da terra, ou do ar por onde viajam as ondas de rádio e TV) e coronéis (sejam eles fardados, ou engravatados a comandar redações onde a Casa Grande dita suas regras para a Nação).

Genoíno é um símbolo de injustiça. Ao ser preso, divulgou a seguinte nota:

“Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado por que estava exercendo a Presidência do PT. Do que me acusam? Não existem provas.O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.
 
Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.
 
Por tudo isso, considero-me preso político.

Aonde for e quando for, defenderei minha trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e soberano.
 
(a) José Genoino”.

Poucas semanas atrás, Genoíno já havia recebido apoio de cidadãos indignados com sua condenação. Segue o texto do abaixo-assinado:

Nós estamos aqui!

Somos um grupo grande de brasileiros iguais a você, 
que deseja um país melhor.

Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino 
é um homem honesto, digno, no qual confiamos.

Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda 
uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão.

Estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de 
pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia.

Genoino personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma 
sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei.

Para juntar-se a nós e assinar clique aqui.

 

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O mandado de prisão de Lula e Dilma se expedirá mais perto da eleição

15/11/2013 19:35
 
Publicado em 15/11/2013

BARBOSA SE VINGA DE LULA 
E MANDA PRENDER NO FERIADO

O mandado de prisão de Lula e Dilma se expedirá mais perto da eleição

 

 

Na foto, Genoino comete o crime que abalou a República

 

Saiu na Folha (*) o pedido de prisão de Dirceu, Genoino e mais 10:

 

SUPREMO EXPEDE 12 MANDADOS DE PRISÃO CONTRA CONDENADOS DO MENSALÃO


SEVERINO MOTTA
MATHEUS LEITÃO
MARIANA HAUBERT
GABRIELA GUERREIRO


O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu 12 mandados de prisão do processo do mensalão. A Polícia Federal já está nas ruas e tenta encontrar os condenados.

Entre os 12 estão o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, que foi o primeiro a se entregar à polícia.

Mandados também foram expedidos contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério. 


(…)

 

Navalha

 

No feriado, no Dia da República, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa expediu os mandados de prisão de membros da primeira geração de fundadores do PT, ao lado de Luis Inácio Lula da Silva.

Ainda não foi possível mandar prender Lula nem a Presidenta Dilma Rousseff.

O gesto fulminante, fora da rotina prisional, como se estivesse à caça de meliantes de alta periculosidade, o Presidente do Supremo se candidata de forma eloquente a um cargo supremo, no âmbito da Política.

E permite imaginar que tenha realizado um sonho de vingança.

Como Lula jamais justificou sua nomeação como derivada exclusivamente por méritos profissionais, Barbosa precisou mostrar que tinha outros atributos.

A ousadia, a obstinação, por exemplo.

Entrou para a História.

Em qual capítulo será preciso definir.

Dirceu e Genoino já garantiram o seu: como presos políticos numa pseudo-Democracia.

São vítimas de uma exceção, como disse o professor Wanderley Guilherme dos Santos.

Lamentavelmente, o jornal nacional não poderá salvar a audiência com o Maior Espetáculo da Terra.

Isso deveria acontecer num dia de semana, quando faltassem horas para a eleição.

Até lá, o Supremo fornecerá mais scripts apropriados.

Já que sempre foi neste julgamento uma expressão do PiG (**) .

Cerra, o Imaculado Banqueiro, o Príncipe da Privataria e seus derivados comemoram a República com a hipocrisia dos republicanos paulistas.

Porque mantém os privilégios da terra.

E do Poder.

Dirceu, Delúbio e Genoino vão presos de cabeça erguida.

Com o braço erguido, desafiador.

Foram presos duas vezes.

Como lideres políticos em busca da Democracia e como vitimas dela.

Paulo Henrique Amorim

 


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

 

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As manchetes do golpe militar de 1964

15/11/2013 18:31
 
 
 

31/03/2009 - Copyleft

As manchetes do golpe militar de 1964



Redação - Carta Maior

Emir Sader sugeriu em seu blog aqui na Carta Maior: “que tal republicar as manchetes de cada órgão de imprensa naquele primeiro de abril de 1964?”. Aqui está uma seleção do que foi destaque nos principais jornais do Brasil a partir do 1º de abril de 1964. Se algum desavisado recebesse em mãos qualquer destes periódicos imaginaria a ditadura com carnaval nas ruas e militares ovacionados pelo povo. A pesquisa abaixo foi publicada no blog da BrHistória, da jornalista Cristiane Costa:

“Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.

Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”

(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de Abril de 1964)

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.
Ovacionados o governador do estado e chefes militares.
O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”

(O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964)

“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos”
“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”

(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”
(O Dia - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”
(Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”
(Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de Abril de 1964)

“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de Abril de 1964) 

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”
(Correio Braziliense - Brasília - 16 de Abril de 1964)

“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”
(A Razão - Santa Maria - RS - 17 de Abril de 1964)

“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de Março de 1973)

“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”.
(Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964.)

"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". 
Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal" (O Globo", edição de 07 de outubro de 1984, sob o título: "Julgamento da Revolução").

Mais algumas manchetes:

31/03/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, BASTA!): "O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"

1°/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, FORA!): "Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!"

1o/04/64 – ESTADO DE SÃO PAULO – (SÃO PAULO REPETE 32) "Minas desta vez está conosco"... "dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições."

02/04/64 – O GLOBO – "Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada"... "atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso... as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal".

02/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – "Lacerda anuncia volta do país à democracia."

05/04/64 – O GLOBO – "A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista".

05/04/64 – O ESTADO DE MINAS – "Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos". "Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria."

06/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "PONTES DE MIRANDA diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!"

09/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Congresso concorda em aprovar Ato Institucional".

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Pesquisa: Clarissa Pont

 

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